obituário

Morreu a dona de casa Maria Ana Marensi de Moura


Foto Arquivo Pessoal/

Uma autêntica mãe italiana, das que falam alto, reúnem a família em volta da mesa e tem o pulso firme com todos. É assim que os filhos irão se lembrar sempre de Maria Ana Marensi de Moura que, aos 91 anos, deixa um legado de amor, sabedoria e cuidado para todos os que tiveram a alegria de conviver com ela. 
Casada há 70 anos com Mário Marchiori de Moura, Maria Ana cuidou da família e sempre encorajou os filhos, Odúlio, Cloves, Cláudio, Maristela e Marinês a olhar para o futuro sem medo. E foi assim que eles, um geólogo, um advogado, um engenheiro florestal, uma jornalista e uma bancária, respectivamente, realizaram os sonhos da mãe e lhe presentearam com 11 netos, que a cercaram de amor. Esse sentimento era, aliás, o grande ingrediente da receita de longevidade da matriarca.
E, quando o assunto é receita, Cloves garante que a mãe era especialista. Cozinhar era uma das maneiras que Maria encontrava para demonstrar zelo. Ele conta que, da casa dela, ninguém saía com fome. A mãe fazia questão de preparar o prato preferido de cada filho.
"Não tem perigo, meu filho", "Come essa comidinha que está bem limpinha", "Vocês, gurias, têm que aprender a ser donas de casa, mas também busquem uma profissão". Para Maristela, as recomendações da mãe, entoadas com uma voz animada de quem sabe do que está falando, são inesquecíveis e irão ecoar para sempre nos corações dos filhos.
- Meus pais se conheceram em uma Festa de Santo Antônio, em Nonoai, cidade onde nasceram. Meu pai apostou com os amigos que iria conversar com minha mãe durante a quermesse, o que era bastante difícil, já que os nossos nonos não permitiriam facilmente o namoro. Ele enfrentou a situação e, a partir daquele dia, começaram uma história que se prolongou por mais de sete décadas - recorda Maristela.
Para Marinês, misturam-se os sentimentos de saudade e gratidão por uma mãe amorosa, cuidadosa e que vivia preocupada com a família.
Odúlio conta, com orgulho, que a mãe tinha perfil de comerciante:
- Ninguém passava a perna na dona Maria Ana, que sabia vender de tudo. Ativa, inteligente e bastante comunicativa, agregava a tudo e a todos.
Para os filhos, fica a missão de transferir para Larissa, Pedro, Clarice, Letícia, João Pedro, Matheus, Ana Laura, Lucas, Marcelo, Carlo e Bárbara o legado de perseverança da avó.
Maria Ana morreu em 21 de dezembro, no Hospital de Caridade de Santa Maria, devido a complicações respiratórias. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita. 

Morreu serviços gerais Juliano Soares Rodrigues

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3221-1616

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